sexta-feira, 2 de maio de 2014

Cote D´Azur

CLUB  DO  GOURMET  DA  PARAIBA
Agremiação escola que há anos fomenta cultura gastronomica
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Matéria técnica buscada pelo maitre Araujo, fundador deste  Club

JOÃO PESSOA PB 07 de maio de 2.0l4- Restaurante   KAYAK do hotel Skyler

QUERIDOS GOURMETS E DISTINTOS CONVIDADOS

A França tem uma fundamental importancia na Haut Cuisine, na Gastronomia desde os primórdios dos tempos da Gália, onde os galois criaram o COQ  AU VIN.

Vieram os reis Luís que impulsionaram as iguarias finérrimas. O rei Henri II casou com a condessa Catherine de Médici da Itália,de origem ,fioremtine, tornando Paris a capital mundial da boa mesa e do bom vinho.

No final do século XX, na cidade de Nice, os grandes chefs Paul Bocuse e Gault Millen criaram a notabilissima Nouvelle Cuisine Francaise

Apresentamos essa noite pratos da região da Cote D´Azur, também conhecida como Riviera Francesa que se estende dos altos alpes do sul da França até a divisa com o mar Mediterrâneo, locais de inspirações poéticas gerando uma culinária de diminutas e qualificadas porções com predominância do triângulo sabor, cor e decoração.

01. Entree - Soupe Boullaibase - Receita vindo da cidade de Marseille, que é feita basicamente com peixes de rocha e especiarias de sazonalidade

02. Entremmétier - Filé de Poisson ao Rei Henri II - Peixe grelhado arqueado  em cima de batatas gratins, dauphinoise, embebido no fino molho satti, e verduras acres.

03. Sugestion Suite - Boeuf da Rainha Catherine de Médici - Assado bovino em vinho tinto rubi granada, laminado, arqueado, em arroz de molho do próprio assado.

04. Dessert - Fino bolo da cidade de Nice ilhado em creme de fruta tropical.
Vinhos - servimos um tinto chileno, da uva cabernet sauvignom, que se caracteriza de personalidade própria, de rubi potente. marcante evidencia na boca, por seus taninos másculos, sabor preponderantemente seco que, ao passar pelo sistema gustativo. se afigura em paladar ligeiramente frugal, lembrando frutas primaveris mediterraneas, fatores que se adequam ao menu de Rei e de Rainha desta noite rivierianne.                                                                                                   

domingo, 16 de março de 2014

LA CUCCINA DELLA CHEF ANTONELLO

CLUB  DO  GOURMET  DA  PARAIBA
Email: clubdogourmet.blogspot.com.br
matéria tpecnica buscada por maitre d hotel Heleno H ARAUJO
JOÃO PESSOA 12 DE MARÇO DE 2.014 - RESTAURANTE COLIISSEUM

LA CUCCINA DELLA CHEF  ANTONELLO 
O Império Romano que existiu de 476 .a.a até l.453 d,c, coletou ao longo de quase 2.000 anos, dos paises conquistados, poemas, hábitos cotidianos, musicalidade e principalmente receitas culinárias, as quais foram imediatamente acopladas ao imenso glossário da suculenta cozinha italiana
Juntou-se a tudo isso o tomate guatemalteco e a massa de trigo trazida da China em l.272 pelo navegador veneziano Marco Polo que originaram iguarias de molhos finos e cortes de massas que chegam a 500 modalidades diferentes

LA  CUCCINA ITALIANNI é um conjunto de pratos feitos a base de panelas abertas e fornos primitivanos que acompanhados de um bom vinho,faz da Peninsula Itálica, uma das 3 mais importantes cozinha do mundo. Lembramos que a Itália é a maior produtora de vinhos do mundo e o seu consumo per capita chega a  103 litros ano por pessoa, o mais elevado do Planeta. As suas sobremesa, os sorvetes, o café capuccino fazem desse pais que nos mandou milhares de imigrantes  uma dulcura da BOA MESA

MENU DESTA NOITE ESPECIAL, AQUI NO BOM RESTAURANTE ITALIANO  COLISSEUM
PRIMO PIATTO - BRUSCHETTA
SECONDO PIATTO - PESCE ALL MARE MEDITERRANE
TERZO PIATTO - FETTUCCINE  ALLA SUGO NAPOLETANE
qarto piato - torta de abacaxi da confreira Teresinha - quando o Brasil foi achado por erro de portugues, os nativos levaram os lusos a plantas que produziam fruta cheirosa e espinhosa chamado em tupi guarany de inakaty, o nosso abacaxi.
VINHO - pra acompanhar tão magestoso menu, nada mais legal que um tinto portugues da elogiada uva  aragones, aquela oriunda do Alentejo que caracteriza um bom vinho, de um rubi violáceo, de corpo forte, que no estágio do sistema retro alimentação se transforma em um produto ameno, lembrando sabor de frutas vermelhas como a framboesa, peerfomace que o indica para fazer companhia a tão magnanimo cardápio.
Das aniversariantes de março, homenageamos, dia 11,  a confreira Lourdinha Rocha, esposa do gourmet Manoel Von Sostenes que há l5 anos frequentam com bastante assiduidade os nossos jantares.

Maitre Araújo.

Inovações Gastronômicas do Maitre Araújo

01) ARROZ DA FINANCEIRA
Para cada 1 kg de arroz refogado na margarina, cebola, alho e pimentão verde é acrescido 200g de miúdos de galinha, sendo que o figado é frito no final em cima do produto. Quando o arroz estiver ficando pronto é acrescido uma xícara de caldo de galinha decorado com salsinha picada.

02) ARROZ À GREGA
É feito com arroz previamente cozido com fundo de panela forte refogado pela ordem: margarina, cebola e pimentão verde, depois alho e uvas passas, depois cenoura crua ralada e ervilha verde. Ao montar o prato decorar com salsinha picada.

03) ARROZ AO CURRY
É dos mais simples ao fazer. Para cada 1kg de arroz cozido é acrescido 1 lata de creme de leite, igual quantidade de caldo de galinha e 1 colher de sopa de pó de curry passada ao liquidificador

04) ARROZ DE BRAGA
É feito um fundo de panela forte com bacon, calabresa, repolho, cenoura, pimentão e tomate, molhado com fundo de panela de caldo de frango ou de carne decorado com cheiro verde picado.

05) ARROZ DE ESPINAFRE
Para cada um kg de arroz junta-se a fervura de 1/2 maço de espinafre ligado com a própria água da fervura e molho bechamel, com queijo mussarela. O espinafre não pode ferver muito para não perder o verde. O detalhe é a noz moscada no final.

06) ARROZ DE FORNO
É um prato de aproveitamentos. Juntando sobras da cozinha de ontem. Tudo desfiado, junto com ervilhas verdinhas e restos de queijo e presunto. Gratinado num pirex coberto com lascas de mussarela.

07) ARROZ A PIAMONTESE
Cozinhar o arroz tipo do Tio João, ou  arboreo junto para cada 1 kg de arroz, duas xicaras de caldo de galinha, igual quantidade de creme de leite fresco, 100g de provolone moído, decorar com champignon.

08) ARROZ TIPO RIZOTO ITALIANO
Refogue uma xicara de cebola e meia quantidade de manteiga mesmo, acrescente meia cabeça de alho. Chegue com 1kg de arroz arboreo. Quando refogar o arroz acrescente meia garrafa de vinho branco seco. Deixe abafar por dois minutos, colocando então 1 litro de água com caldo de galinha, misturando com 100g de mussarela. O rizoto é para ser feito quase na hora de consumir.

09) ARROZ SERTANEJO
Utilize sobras de arroz do almoço misturado com desfiados de carne do almoço, refogado na manteiga mesmo, e ligado com a xicara de caldo de galinha. A decoração é coentro verde picado e quirelas de castanha de caju.

10) ARROZ DE CHAMPAGNE
Para cada 1kg de arroz refogado sem lavar, vai cebola, alho, manteiga, 150g de frutos do mar esmigalhado e um quarto de uma garrrafa de champagne mais uma xicara de caldo de peixe. É um tipo de arroz molhado.

11) FRANGO FRIO PARISIENSE
Montar em um pirex fatias de pão de forma umedecidas de leite recheadas com frango cozido desfiado misturado com molho sati, que é o seguinte: Para cada 1 pirex montado vai uma lata de creme de leite, uma lata de leite e igual medida de creme de maionese, três dentes de alhos amassados e um colher de sopa de mel de abelha. Misturar esse molho sati com frango e 100 g de ervilhas, montando em camadas, sendo uma camada na base, uma no meio e outra no fim da cobertura. Em cima é fechado com resto do molho sati. Faz-se à tardinha, cobre-se com papel filme e serve-se no outro dia na pista gelada.

12) PONTO FRIO TAILANDES
Mesmos procedimentos do número 11 sendo que troca-se o frango desfiado por pernil de porco assado, esmigalhado ou cupim cozido, acrescentando o molho sati, uma xicara de chá de ketchup.

13) COSTELA BOVINA DO MATULÃO - predileta de lua gonzaga
Pega-se dois kgs de costela bovina baixa, cozinha-se em água e sal, com água à altura da carne, quando a carne receber naturalmente um garfo retirar a água reservando-a para arroz sertanejo, enxuga-se as costelas cozidas e frita as mesmas com cebolas em aneis; Quando dourar retirar da fritura e misturar este produto com farinha de mandioca branca fininha. Servir frio, junto em uma travessa separada, junto à farofa e à batata doce.

14) XEREM OU MUNGUZÁ COM CHARQUE DESFIADO
Cozinhar o xerem separado, fritar o charque em tiras fininhas aceboladas, juntar ambos os produtos, acrescido de rodelas de quiabo tirado a ba ba e cozido.

15) DEDAL DE CUPIM ASSIM COM PIMENTÃO PICADO E KETCHUP DE MELANCIA
Após cozinhar o cupim, corta-lo em forma de 1 polegada e refrita-lo com cebola, alho e pimentão verde, fazendo em separado o ketchup de melancia, que é a melancia moída com acrescimo de algumas gotas de adoçante.

16) ISCAS DE CARNE DE SOL E AIPIM SERIDOENSE
Cortar a carne de sol em cubos, frita-las com bastante cebola, e em separado cozinhar a macaxeira cortando-a depois de fria em rodelas pequenas e frita-las. Como terceira operação fritar bacons tipos da feijoada e misturar os três produtos. Oferecer ao consumo frio.

17) ROCAMBOLE DE FRANGO COM ARROZ CANÁRIO
Dessossar um peça inteira de frango com a pele, recheá-lo com restos de pão de ontem ligado com molho bechamel, uvas passas,calabresa, cenoura e azeitona sem caroço, enrolar o frango apertando com barbante. Colocar para assar com metade manteiga, metade óleo e mostarda. Quando esfriar, engrossar esse molho com agua de farinha de trigo e mistura-lo com arroz já cozido tornando arroz canário. Cortar o rocambole de frango em forma de dois dedos e montar tipo escadinha.

18) CARRE DE CABRITO À ZÉ EMILIANO
Cozinhar os Carre com pouca água no tempero sertanejo. Fazer em separado um molho a base de azeitonas sem caroço, couve à Juliana e suco de caju, passando no liquidificador misturando com o primeiro fundo de panela. Fica uma cor esverdeada, meia marrom.

19) LINGUA BOVINA AO MOLHO ESCURO
Cozinhar a língua inteira e quando esfriar descasca-la e corta-la em fatias na espessura de uma polegada. Fazer em separado um molho com vinho tinto e fundos de panelas de carnes, parecendo o molho madeira abrasileirado.

20) FRANGO AO MOLHO DE MARACUJÁ
Simples. Assar o frango normalmente, usar para cada duas peças de frango assada 250g de sorvete de Maracujá, misturando com o fundo de panela do assado do frango. Regular o sabor agridoce. 

21) PARMEGIANINHA DE BERINGELA AO MOLHO Bechamel.
Cortar as beringelas ao cumprido, em forma de meia polegada, temperando-as com limão, sal e pimenta do reino, passando no processo de à milanesa, fritando levemente não deixando dourar bastante, montando numa cuba retangular forrada com margarina, cobrindo com queijo mussarela rasgado, gratinando-a depois cobrindo-a com molho bolonhesa. Lembrando que as porços deste produto são pequenas. 

22) PEIXE DELICIA
Feito à doré, montado em um cuba retangular, coberto com banana crua, fatiada, na canela, e molho bechamel. Gratinar com queijo ralado.

23) FRANGO À NORMANDA
Assa-lo na junta, e assa-lo na manteiga mesmo com salsinha ou coentro verde. Ao retirar o frango do forno, fazer um molho sofisticado à base de fundo de panela do assado, conhaque e nata em potinhos. Bater tudo no liquidificador e cobrir o frango com esse molho de primeira qualidade.

24) ASSADO POTIGUAR
Assar pequenas peças bovinas, cortada em forma de dois dedos, com temperos cebola, alho, pimentão e hortelã, reservando o molho para misturar com a pasta de feijão verde. Esse produto final é colocado discretamente em cima da carne bovina assada.

25) FRANGO INDIANO
Cozinhar um frango, cortado na junta, com uma só xicara de água e colorau. Quando o frango estiver chegando ao ponto, acrescentar duas maçãs picadas com casca e uma colher de sopa rasa com pó de curry.

26) LOMBO DE PORCO A DINAMARQUESA
Temperar o lombo com bastante verduras cruas, acres, e suco de limão mais oleo de soja. Deixar nesse tempero pelo menos duas horas junto com 100g de bacon picado na pele. Por para assar com manteiga mesmo, em uma assadeira com papel aluminio. Quando esfriar cortar em formas de dois dedos e com o fundo de panela do assado fazer uma gostosa salada de batata com creme de maionese.

Maitre Araújo.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Vinho, Bebida dos Deuses

Matéria técnica do Maitre d´hotel Heleno Henriques de Araújo

01. Existem duas teses de onde veio a uva. Uma que ela veio da região do Cáucaso, a outra de que ela surgiu na Mesopotâmia, na civilização dos sumérios, população que criou o primeiro queijo da história da gastronomia, o chancriche, que era feito com leite de camela e ervas dos desertos.

02. Os vinhos brancos são indicados para acompanhar frutos do mar e massas lisas a temperaturas de oito a doze graus centigrados. Os vinhos tintos acompanham carnes vermelhas, caças, massas recheadas e iguarias a base de queijos fortes a temperatura de 18 a 22 graus centígrados.

03. Os vinhos devem vir acompanhados de água mineral sem gás para harmonizar os pratos servidos e proceder a limpeza das glândulas salivares do degustador.

04. Os vinhos tintos devem ser abertos dez minutos antes da consumação, a fim de que os mesmos possam respirar livremente. Nenhuma garrafa de vinho deve ser guardada gelada. Quando um cliente apreciador dessa bebida divinal solicita uma garrafa de vinho para beber, ele sabe que o garçom tem dez minutos para refrescar a garrafa de vinho.

05. Quando em uma refeição for mudado o rótulo e o tipo do vinho, as taças, os copos de pé em que são servidos essa bebida diferenciada deverão ser trocadas por copos limpos e não usados.

06. Não existe vinho considerado bom se ele é suava ou adocicado. Vinho bom é vinho seco, a não ser alguns vinhos licorosos como por exemplo o vinho do Porto, rúbi, que possuindo uma taxa alcoólica mais elevada, em certas ocasiões, torna-se ligeiramente agradável.

07. Os melhores vinhos do mundo da enologia vêm da chamada bacia Mediterrânea que é circundada por Portugal, Espanha, Itália, Grécia e Turquia ocidental. Nas Américas os vinhos mais aplaudidos são pela ordem, chilenos, argentinos e uruguaios.

08. Um casal almoçando ou jantando deverá consumir no máximo uma garrafa e meia de vinho. O vinho consumido em excesso além de ser anti-ético, embriaga a pessoa e ao invés de se tornar motivo de festa na refeição torna-se uma preocupação no dia seguinte.

09. Nem sempre o vinho mais caro é o melhor. Vinhos das uvas Cabernet e Syrah, são notadamente apreciados por essas uvas serem as mais antigas da face da Terra, daí originar vinhos autênticos e agradavelmente saborosos.

10. Lembre-se que existe sempre alguém que entende de vinhos mais do que você. Evite ser rotulado de enochato, aquela pessoa que se diz um bamba em matéria de vinho. Estou nessa área profissional há quatro décadas e afirmo que conheço pouquíssimo a matéria chamada vinho. 

Maitre Araújo é presidente do Club do Gourmet da Paraíba.

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

A Cozinha de D. Pedro II

Club do Gourmet da Paraíba

João Pessoa, 05 de Fevereiro de 2014

Hotel Laguna

A Cozinha de D. Pedro II

A cozinha imperial brasileira começou com D. João VI aqui no Brasil enfocando receitas de um terra selvagem e misteriosa. Passou pelo príncipe D. Pedro e chegou até D. Pedro II. No livro publicado recentemente trouxe 700 receitas da cozinha de sua majestade com destaque para os frutos do mar e as aves, notadamente a canja de galinha que Portugal importou da cidade indiana de Goa.
Nela são ressaltados o paladar, a cor e o perfume dos ingredientes nativos do Brasil.

Muito embora D. Pedro II não fosse um gourmet na acepção do termo, ele orientado pela imperatriz Teresa Cristina, Princesa Isabel e a condessa de Barral, aprovavam os cardápios abrasileirados servidos na corte sul-americana.

Eram pratos como Galantine De Jacu, Angu da Quintadeira e até a nossa rainha Feijoada da Senzala.
Pesquisando exaustivamente essa temática montamos o seguinte menu imperial brasileiro.

01. Entrada: Creme de Frango e Queijo em leito de torradas primitivanas.

02. Prato intermediário: Peixe da Imperatriz Teresa Cristina que significa um filé de peixe grelhado montado em arroz de brocolis e puré de inhame da costa.

03. Prato suíte: Massa da condessa de Barral que é um talharini gratinado ao forno com frango sautelado com salsinhas da correnteza da bairrada.

Sobremesa: Pudim de tapioca com pão de canela juntando os aromas da terra comum e das descobertas indianas.

Vinho: Para acompanhar tão magnanimo menu serviremos um tinto chileno  da elogiada Cabernet Sauvignon que se realça num vinho de alta composição orgânica de um rubi profundo com tonalidades quase inperceptíveis da cor granada, caracteres que o habilitam para fechar a grande festa dessa noite imperial. 

Maitre Araújo.